terça-feira, 14 de junho de 2011

Biquíni gera energia solar

Novo produto carrega dispositivos eletrônicos quando exposto ao sol
Uma novidade promete trazer mais uma utilidade para o sol além do bronzeado. O designer norte-americano Andrew Schneider desenvolveu um biquíni que capta a energia solar e a transfere para dispositivos eletrônicos, como celulares e tocadores de música.
 
Para criar o traje, a inspiração foram as pessoas que estão sempre com celulares e dispositivos eletrônicos nas mãos. Segundo o inventor, o equipamento é totalmente seguro, inclusive possibilitando que seja molhado. "Apenas é necessário desligar os dispositivos antes de mergulhar e secar as saídas USB antes de plugar qualquer eletrônico", explica.
As peças são feitas à mão (cerca de 80 horas de trabalho cada), com películas solares com saída USB adaptadas com tiras de filmes fotovoltáicos costurados em série e entrelaçados em um fio condutor. As células terminam em um regulador de 5 volts e no USB. Cada exemplar custa aproximadamente 200 dólares.
Versão masculina
Apelidada de iDrink, a versão masculina já está sendo estudada para estar no mercado em breve. Com uma superfície de contato maior, a voltagem também será maior e a intensão do designer é gerar energia suficiente para gelar uma lata de cerveja. O slogan da marca explica a filosofia atrás do produto que pode ser resumida pela frase: "vocês têm música, cerveja, sol e um ao outro em roupas de banho. O resto está por sua conta".

Fotos: Divulgação

1º bdia de spfw!!!

Animale, Tufi Dueck, Samuel Cirnanski e Reserva 
 Veja o que trouxeram para a passarela
Animale


Começar uma edição com um desfile afiado como este da Animale é um privilégio. Priscilla Darolt baixou o tom da experimentação e levou a invenção para a sutileza do detalhe. Mergulhando nos campos de lavanda do Sul da França, ela emplacou vestidos transparentes e elaborados disfarçando a complexidade técnica na leveza do resultado. A viagem prossegue até a Côte d´Azur, evocando barcos e o litoral com recortes em formatos de velas e outras sutilezas mais. A lista de acertos, conduzidos por um supertime de garotas, é recheada de momentos poéticos. O público se deu conta do que acontecia e aplaudiu com gosto.

Tufi Duek


Eduardo Pombal é talentoso e imprime um direcionamento particular ao histórico da Tufi Duek. Dessa vez, ele recorre ao Brasil profundo, mais precisamente à arte indígena. É dali que ele extrai base geométrica depurada, revelando o lado minimalista de uma referência quase sempre abordada nos excessos. Vestidos enxutos na forma, bem curtos, radiantes na cor e nas superfícies construídas em miçangas e tramas de cestaria. Nem todas as ideias ”têxteis” têm carreira comercial garantida, mas a excelência da imagem de moda está plenamente assegurada.

Samuel Cirnansck


A mulher imaginada por Samuel Cirnansck usa vestidos elaborados como os do fim do século 19, caminha sobre saltos assassinos, amarrada, amordaçada e é forçada a preservar intacta a eterna performance da noiva submissa. Neste caso, acrescido da característica de mulher sedutora e fatal. A atualização fica por conta do velho tema do fetiche, do látex misturado ao tule na sequência de vestidos curtos e da Lady Gaga avisando que  “I born this way”. É de dar um susto nas sensibilidades feministas e alguns vestidos pecam abertamente pelo excesso, o que, no contexto, até faz sentido. No entanto, não há como não contabilizar a inegável beleza anacrônica e a perícia técnica de parte da coleção, além das estranhezas que dão certo, caso dos cruzamentos de tradiçao e contemporaneidade e de pudor e sexo. São  pontos que explicam porque Samuel tem os créditos que tem e autoconfiança para fazer o que faz. Apresentaçao do tipo ame ou odeie, testando ao limite a fleuma fashion. 

Reserva


Visível  na direção dos desfiles da temporada é o desaparecimento das cenografias. A medida só é possível em função  da maturidade que alcança a roupa made in Brazil. Não é que toda cenografia seja dispensável, mas a grande maioria é. Quem sente falta, vai migrando para a performance. Para reforçar o tema Cuba livre, Reserva trouxe atores de nariz de palhaço enrolando charutos na passarela. Acrescentou pouco ou nada à coleção de linha tropical cool que a marca sabe fazer. Com exceção de alguns belos tricôs secos e dos ombros no lugar no blazer, a modelagem descola do corpo, com desenhos arredondados discretos e inteligentes.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

nossas opções de cardigã

A cor de jambo nesta coleção preparou lindos cardigã para compor seu look, peças de fácil combinar, cheia de detalhes que fazem toda diferença confira...
cardigã em malha diferenciada e renda


cardigã em malha canelada e tule ((fofo))

cardigã em malha tricot 
e vem mais novidade por ai!! 

Cardigãs, casaquetos e boleros


A transição entre o outuno/ inverno para primavera/verão pede peças versáteis e leves, que sejam adequadas para as mudanças de temperatura. Nada melhor que cardigãs leves, casaquetos, boleros e coletes para proteger de frios imprevisíveis.

Cardigã

Em máquinas finas, de gauge 10 ou 12, ou em pontos abertos, são peças-chave em qualquer estação. Usado sobre vestidos, e complementados com cinto, são básicos de meia estação.
American Apparel Espirit
American Apparel - Miami | Espirit - Munique

Mango Stradivarius
Mango - Madri | Stradivarius - Paris

Casaquetos

Os casaquetos leves têm comprimento na cintura ou um pouco abaixo dela,  meia manga ou manga curta, em diversos pontos e acabamentos.
Stefanel Coltorti Ludwig Beck
Stefanel - Munique | Coltorti - Miami | Ludwig Beck - Munique

Rachel Roy Macys Theresa
Macy´s - Nova York | Macy´s - Nova York | Theresa - Munique

Boleros e coletes

Boleros de manga curta e coletes, em pontos rendados, mantêm o romantismo do verão. Servem para complementar looks frescos para os climas mais quentes.
Max Mara New Look
Max Mara - Hong Kong | New Look - Londres

Fotos: Usefashion

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Carrinho e cesta substituem ecobags



Itens estampados são alternativa para ir às compras
A partir de janeiro de 2012, será proibida a utilização de sacolas plásticas no comércio de São Paulo. Outras cidades também têm colocado a prática em discussão, que tem como objetivo diminuir a poluição, e em breve devem tomar decisões semelhantes. Pensando em alternativas práticas para ida ao supermercado, que não se resumam a ecobags, empresas estão apostando em carrinhos e cestinhas de compras. A Casambiente, por exemplo, acaba de lançar uma linha que promete facilitar a vida dos consumidores e estimular a consciência ambiental.

  

Os produtos são dobráveis e resistentes. O carrinho de compras é feito em microfibra, sendo a armação em alumínio e as rodas em EVA e PVC preto. Há também um bolso traseiro com zíper para guardar dinheiro, cartões ou outros itens, livrando o consumidor de ter que sair com muitas bolsas.


   

As cestas têm a vantagem de serem pequenas e dobráveis. Elas cabem em bolsas e podem ser guardadas em pequenos espaços, como gavetas, caixas, armários ou dentro do carro. São feitas em microfibra e com armação de alumínio. Todos os itens vêm em estampas alegres e bem coloridas, em 7 opções.

Fotos: Divulgação


Peles de animais proibidas em desfiles



Após polêmicas, projeto de lei ganha destaque
Depois da edição de inverno 2011 do Fashion Rio, em que diversas marcas brasileiras usaram peles de animais como coelho e chinchila (Colcci, no detalhe), o deputado federal Weliton Prado, do PT de Minas Gerais, apresentou em fevereiro um projeto de lei que visa proibir o uso de peles verdadeiras em eventos de moda. Para o político, a criminalização do uso destas peles nos desfiles será uma forma de não incentivar sua comercialização.
O PL (projeto de lei) 684/2011 afirma: Para as organizações de defesa dos animais, mais do que injustificada - há tecidos sintéticos e naturais que cumprem a função -, a atividade é extremamente cruel. O sofrimento já começaria na captura do bicho, que pena nas mãos dos caçadores - as focas, por exemplo, são mortas a pauladas na cabeça, para não danificar a pele. Mesmo quando criados em cativeiro, os animais viveriam em condições degradantes e padeceriam horrores na hora de extrair a pele.
O projeto foi acompanhado de outro, o PL 689/2011, que prevê a realização de campanhas educativas que sugiram materiais alternativos ao da pele, como tricôs e peles sintéticas. De acordo com o deputado, os projetos fazem parte de um plano de conscientização ambiental. “Essa questão é muito nova no Brasil, as pessoas estão começando a despertar agora para a preservação do meio ambiente e para a proteção dos animais. Aqui no Brasil, não existe nenhuma justificativa para o uso de peles, ainda mais com o nosso clima”, ressalta.

Após aprovados pela Comissão de Meio Ambiente, as propostas serão analisadas pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois de passarem pelas duas comissões, seguem para avaliação da presidente Dilma. Por possuirem caráter conclusivo, se forem aprovados, viram lei instantaneamente, pois não precisam passar por votação na Câmara dos Deputados.

A medida tem boas chances de ser aprovada, devido aos mais recentes acontecimentos envolvendo marcas como Arezzo, Iódice e Le Lis Blanc, que usaram e foram altamente reprovadas pela população via redes sociais. Arezzo, Colcci e Iódice se comprometeram a não utilizar mais peles naturais, já Le Lis Blanc fez um comunicado no qual garante que todas suas peles possuem certificado e são oriundas de frigoríficos que vendem a carne para fins alimentícios.
Foto: © Agência Fotosite

Cabeleireiros criam editorial Eveolution


Ensaio da Intercoiffure Brasil é inspirado nas tendências da L’Oréal Professionnel

Inspirada na coleção de L’Oréal ProfessionnelEveolution”, que aponta as tendências de cortes e colorações para a temporada outono-inverno 2011, a Intercoiffure Brasil faz uma viagem no tempo e no espaço e apresenta um ensaio cheio de looks interessantes.

Eveolution mostra inúmeras texturas e formas, brinca com efeitos de luz e sombra. Nessa linha de pensamento, cada profissional fez uma interpretação, resultando em composições bem diversificadas. “Tanto as cores quanto os penteados apresentam geometrias mais rígidas”, explica Manno Escobar, diretor artístico da Intercoiffure Brasil. Já as cores, do platinado ao castanho, promovem visão tridimensional com profundidade e uma mistura de tom sobre tom.


   

Lauro Soares elaborou um Chanel com base geométrica bem marcada e franja diagonal. A coloração, misto de louro claro e médio, com nuances acobreadas, é seguida por mechas que atualizam o clássico. Já a criação de Monica Casado, um longo liso de pontas em degradê e franja, foi pensado nas mais jovens. A coloração global em louro escuro avermelhado torna o visual ainda mais marcante.


   

Ricardo Moreno apostou no corte tridimensional, geométrico e sem rigidez, graças ao desfiado. O look elaborado por Léia Ávilaconta tem base reta que segue suave curva frontal. Luzes enobrecem o louro superclaro.


 

Para Ivaldo Lima, doçura e rebeldia andam juntas. A prova está no curto valorizado pela assimetria da franja longa.

Fotos: Jean Pierre Kruse/Divulgação